sexta-feira, 27 de agosto de 2010

TERRAÇOS

Mais uma de nossas músicas que acredito merecer um comentário especial.
Acredito que o Marquinho(Marcos Aquino) é um dos letristas mais sensíveis que já conheci(não só pessoalmente). Me impressiona a capacidade que ele tem de pintar o cenário de uma situação com palavras tão encantadoras. Nessa letra ele escreve com magia sobre crianças e pipas no céu. Como se não posse suficiente ele ainda é um melodista maravilhoso. Mais uma música em que ele resolveu tudo do seu jeito ímpar. Ele é impressionante(sei que é meu irmão, mas estou sendo honesto e imparcial).


Terraços (Marcos Aquino)

Verde, branco, encarnado
Xadrez de azul e amarelo
Cinza ou preto desbotado
Se juntam ao céu que é anil

Com bambu em varas finas
Algodão que em fios lhe abraça
Papel de seda em quadros em tiras
Pó de vidro pra ser mais viril

De dezembro a fevereiro
Borboletas, aviões e aves
Compartilham seu terreiro
Com arautos do ser juvenil

Os meninos nos terraços
Esparramam carreteis no chão
Enquanto cansam pernas e braços
Tomam conta do céu do Brasil

SHOW

Dia 04 de setembro tem show em guapimirim(no ponto da serra).
Não teremos o AQUINOBRASIL em sua formação oficial, mas eu(Alexandre Aquino) estarei tocando com os novos amigos Diego Caruso e Henrique Natureza.

domingo, 8 de agosto de 2010

PAI E MÃE

Continuando as postagens com coisas que escrevemos(principalmente o Marquinho). Hoje vou postar a letra de uma música do Marquinho que ainda gravaremos, se Deus quiser. O nome da música já diz o suficiente, não carece de mais explicações.


Pai e mãe

A mão que nos ampara no frio clarão da primeira hora
Que acolhe e orienta quando se quer ir embora
É mão de tanta reza
De tanto riso
De tanta rosa
É só carícia
É tão zelosa
É mão que está sempre dizendo que sim

A mão que nos acorda no todo dia de ir embora
E que faz seu todo dia sem ter preguiça ou demora
É mão de tanta fresa
De tanto grifo
De tanta grosa
É mão ferida
É mão calosa
É mão pra sempre se chegar ao fim

A mão que se derrota no dia a dia , no toda hora
De quem não se conhece mas que se sabe ser calorosa
É mão de tanta guerra
De tanta rinha
De tanta forra
Mas é mão precisa
E é generosa
É mão pra sempre Ter perto de mim.