Com o tempo iremos colocar aqui histórias de nossas músicas.
Para dar início a esse papo, vou contar a história de:
CACOS DE VIDA
JÁ CEGO DE TANTO QUERER ACHAR
AQUILO QUE EU NEM MESMO SEI
O QUE É, O QUE EU NEM ACREDITEI
QUANDO ME DISSERAM QUE EXISTIA
PALAVRAS CORTAM MAIS QUE FACA, EU SEI
E HOJE, EU NÃO QUERO FERIR NINGUÉM
PRA QUÊ PROVAR À FORÇA
UMA CERTEZA QUE EU NÃO TENHO
QUANDO A IMPORTÂNCIA DA VIDA SE FEZ MAIOR
CACOS DE VIDA, FERIDAS, JUNTEI
PESSOAS VALEM MAIS DO QUE VINTÉNS
PRA QUÊ PROVAR SER MAIS COM O QUE SE TEM
E EU QUE ESTOU AQUI,
QUERO TE OUVIR TAMBÉM
ATÉ QUE MINHA VOZ SE FAÇA OUVIR
PRIMEIRO, TENHO QUE ME DESCOBRIR
ME VER VIVENDO MAIS
É MELHOR O SER QUE O TER
Quando estávamos no estúdio gravando as primeiras faixas do CD, que ná época não tinha nome ainda, era comum pintar melodias novas. Certa tarde, enquanto esperávamos para começar nosso período, eu estava tocando uma música que estava compondo e mostrei para o Marquinho e para o Dick. Eles acabaram gostando muito da melodia e pensaram em compor a letra. Nesse momento eu sugeri que fosse uma brincadeira de adolescente. Falei para eles que cada um deveria escrever alternadamente um verso da letra e passar para o outro, sem contar a idéia que tinha para a letra. Eles acabaram achando divertido e foram brincando, meio escrevendo, meio desafiando o outro a entender o sentido geral. Foi uma brincadeira(do jeito que foi composta, acredito que nenhum de nós acreditava que estava compondo uma música que faria parte do CD) sem compromisso, que acabou se tornando uma de nossas composições com que as pessoas mais se identificam.
Nesse clima, sem grandes aspirações, foi nosso traabalho. Hoje o resultado é o PASSARINHO DE PAPEL>
Oi, Alexandre. Achei ótima a ideia de construir um blog para contar a história do grupo. Mesmo de longe, torço por todos vocês. Um abraço
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