Meio vai que não vai minha fila começa a parar
Tô aqui na Francisco sem ter hora pra chegar
Deu no rádio, a Rebouças não tá dando mão pra mim
Vou tentar a Giovani que Pinheiros tá ruim
Minha fila andou e eu avancei outro farol
Te ligo logo depois que passar o túnel, é o sinal
Daqui há duas horas tô aí se não chover
Juscelino parou e na Faria Lima vou entrar
Se na Nações Unidas não der certo, não sei não
A Doutor Arnaldo o repórter aéreo descartou
Mais a Consolação, a Sé e o Anhangabau
A pé, de elefante ou bicicleta eu ando mais
É, não vai ter mais jeito
É na marginal que eu vou parar
Logo mais eu chego
E peça a Deus prá não chover
Essa música foi composta em São José dos Campos.
Na época eu(Alexandre) e o Marquinho estávamos fazendo nossa primeira experiência de gravação de nossas músicas e contávamos com a ajuda do grande Márcio Oliveira(violonista e arranjador).
Como ele morava em São josé, eu no Rio e o Marquinho em Registro, a melhor coisa foi um encontro lá em são José.
Entre uma gravação e outra eu apresentei um começo de música para o marquinho. Ele estruturou comigo a melodia e partiu para a letra. Pegou um mapa de São Paulo, colocou na mesa e começou a escrever sem contar, como sempre, o que estava fazendo.Enquanto isso, eu ficava repetindo cada pedaço da música no violão. Pouco tempo depois ele me apresentou a letra dessa música, que acredito ser uma de nossas mais bem humoradas parcerias. Fala de um cara conversando com a mulher no celular, enquanto enfrenta o trânsito de São Paulo
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